sábado, 9 de junho de 2007

ternura.

Triste sábado esse. Apesar do dia azul, a paz ficou lá atrás.
Entre lágrimas e dores, uma criança ganhou o único sorriso que dei no dia.
Estava sentada tomando uma coca-cola, rabiscando e costurando palavras num guardanapo de papel. Um menino-fofo, passa correndo - todo serelepe - e pede para o pai um brigadeiro. O pai leva até o menino um brigadeirão daqueles bem gordinhos que faria qualquer criança com desejo de brigadeiro sorrir, mas o menino-fofo não. Olhou o brigadeiro e começou a chorar, de verdade mesmo, não era choro sem lágrima de criança birrenta. Chorava com medo que o brigadeiro voasse, pois bem em cima da mesa em que ele estava tinha um ventilador ligado. Paciente, o pai, ficou explicando que o brigadeiro não iria voar. O menino não se convenceu e quis comer o brigadeiro longe do monstro ventilador.
Observando, sorri, terminei minha coca-cola e voltei para casa com vontade de ser criança.

Nenhum comentário: